Produtores concertam <br>preço do petróleo

A produção mundial de petróleo vai ser reduzida em 1,8 milhões de barris por dia a partir do próximo mês de Janeiro, anunciaram, sábado, 10, os países produtores de petróleo que não pertencem à OPEP e aqueles que pertencem à organização. O acordo corre após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) ter decidido, no final do mês de Novembro, reduzir a sua produção diária em 1,2 milhões de barris.

Agora reduz-se mais cerca de 600 mil barris de petróleo extraídos por nações não-filiadas ao cartel com sede em Viena, na Áustria. A Federação Russa contribui com cerca de metade desta diminuição, num acordo que entra em vigor em 2017 e durará no mínimo por seis meses.

Existe a expectativa de que o corte, defendido, entre outros, pela República Bolivariana da Venezuela e pela Rússia (que para além do mais mantêm a proposta de avançar com medidas de regulação para um período mínimo de dez anos e, nesse sentido, pretendem impulsionar um fórum já no primeiro trimestre de 2017), venha a ser seguido por outros estados não-membros da OPEP.

O objectivo imediato é estabilizar o preço do crude, o qual tem vindo a cair desde meados de 2014. Apesar de admitirem que acabou o tempo em que o barril de petróleo era vendido a cerca de 100 dólares, membros e não-membros da OPEP consideram que o baixo preço atingido por aquela matéria-prima coloca em causa a viabilidade da produção.

No Verão de 2014 o barril de petróleo superou a barreira dos 110 dólares. A quebra da procura na Europa e na Ásia, e sobretudo o facto de os EUA terem encharcado o mercado com crude extraído através de fracturação hidráulica (fracking), levaram a um movimento inverso, de deflação.

 



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